Uma pergunta: Se é tão simples, por que ainda essas questões básicas não foram resolvidas? Bom, talvez porque se algumas dificuldades da nossa sociedade fossem superadas, os discursos teriam que mudar, haveria que se debater propostas de verdade, o que pouca gente faz nesse tempo de eleições.
Agora, infelizmente, é a hora da paixão. E de todas as espécies de paixão, talvez seja a paixão política a mais prejudicial. Em nome de alianças, de poder, da defesa de "bandeiras", quanta gente boa não quebra sua imagem, não deixa para trás a honra, o respeito ao próximo e até mesmo as amizades?
Enquanto se fizer “política” para pequenos grupos, esquecendo-se que a única ação legítima da democracia está na mão do povo, não se faz política de verdade.
Eleições municipais são as que mais criam situações para o revanchismo, a perseguição, o clientelismo. Porém, passado o sete de outubro, a vida continua. E o que ficará disso tudo?
Efetivamente, é no município que as coisas se dão, é nele que as pessoas vivem, onde as ações governamentais se concretizam. Bom mesmo seria que cada um de nós tivéssemos a consciência da importância de se pensar coletivamente, e quão importante é fazermos uma escolha menos apaixonada e mais racional.
Os cargos eletivos na disputa são ocupados por pessoas a quem são conferidos mandatos, que nada mais são do que a autorização dada pelo povo para que seus detentores o representem. O mandato é uma procuração que damos ao prefeito e ao vereador para que em nosso nome, possam fazer leis e cuidar dos interesses de todos. De todos, para não esquecermos.
Por mais que os concorrentes se disponham em grupos adversários, atuarão para a coletividade e não na defesa do interesse de poucos. Vencedores e vencidos serão representados pelos mesmos vereadores e prefeito, pois o município é um só.
Passados esses meses eleitorais, que a democracia esteja mais fortalecida; e nós, mais conscientes, mais vigilantes. Mais cidadãos, pois é o que nos interessa, afinal.
Sérgio Machado
Radialista
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