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7 de dez. de 2012

Atenção: saiba quais os cuidados ao dormir com um bebê...


Neste dia 07 de Dezembro uma reportagem do jornal diário do nordeste mostra que, em menos de dez dias, duas crianças morreram enquanto dormiam com as mães; uso de álcool e drogas traz mais riscos.
Foto: Walter Lima

Por isto, resolvemos reproduzir está matéria para alerta de muitos pais que tem este habito e não conhecem vários riscos as crianças.
O que era para ser um simples ato de afeto, o aconchego de dormir junto com o neném na mesma cama ou na rede, pode virar uma tragédia. Em menos de dez dias, duas crianças morreram com aparentes sintomas de sufocamento, uma em Maracanaú e outra em Fortaleza. No centro da polêmica, o fato das responsáveis serem usuárias de drogas e estarem, possivelmente, alteradas na hora do incidente.

Uma questão surge: é possível garantir uma cama compartilhada mais segura? O hábito de se "aninhar" junto aos filhos na hora de dormir está cada vez mais comum entre as mães com jornadas cansativas de trabalho. Muitas alegam que é mais prático, confortável, evita a "tortura" de acordar várias vezes ao dia. É mais amoroso também, relatam.

A enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Julyana Freitas, lamenta essas mortes trágicas, mas fala que podem ser perfeitamente evitáveis. Já que, segundo ela, não se pode proibir a prática - hoje, cada vez mais comum entre as trabalhadoras - a ideia é apostar na prevenção.

"Devemos evitar deixar o bebê na rede sozinho antes dos três meses, pois eles não têm movimento de rotação de pescoço, o que pode gerar sufocamento no tecido. É importante não deixar a criança de bruços e garantir que o corpo do adulto não role para cima do bebê", alerta.

Ter vigilância redobrada, sono leve e evitar remédios, álcool e outras drogas é obrigatório. As mães devem ter cuidado com o aleitamento materno, colocar a criança para arrotar e fiscalizar se o bebê não está sufocado no peito da mãe. "Tem que tentar manter a vigilância mesmo dormindo. Daí, a importância de um ambiente seguro", detalha a enfermeira do Samu.

Julyana Freitas lembra ainda que, em qualquer caso de engasgo ou sufocamento, a primeira iniciativa deve ser ligar para o Samu e, junto com as orientações, fazer manobras. Ela conta ainda que, tirando esses dois casos recentes de óbitos, as ocorrências não são comuns.

Drogas

O inspetor do 34º Distrito Policial, Paulo Furtado, que acompanhou o processo envolvendo o óbito de uma criança de quatro meses na última quarta-feira, aponta o uso de álcool e droga como principal fator de acidentes. "A mãe fica vulnerável, desatenta demais. Daí, a criança morre. Ela acaba sendo autuada como homicídio culposo, sem intenção de matar", diz o inspetor.

A bióloga Liana Queiroz, 28, se diz "viciada" nesse hábito, apesar de algumas críticas recebidas. A cama compartilhada veio, segundo ela, da necessidade de ter a filha sempre por perto, procurando atender as necessidade básica dela, de mais carinho e de amamentação, por exemplo.

Atenção


"Acordamos bem mais dispostas. Mas acho que o básico é tomar cuidado com lençóis soltos e evitar os riscos de queda. Independentemente de cama compartilhada ou não, toda mãe deve ter sempre o sono mais leve que todos! Isso é fato", acredita.

A consultora de beleza Sandra Karliane Pontes, de 25 anos, até gosta da prática, mas disse, no começo, ter tido alguns receios e cuidados. Ela costuma deixar a filha, de um ano, virada para ela, caso o bebê se mova. Quando ela era recém-nascida, sempre colocava um encosto entre os adultos.

"As pessoas com sono mais pesado, às vezes até pelo cansaço do dia a dia, ou que se mexem muito, devem ser mais cuidadosas", conta a consultora. Em lojas especializadas já podem ser encontrados berços que se acoplam na lateral das camas, garantindo um "lugarzinho" próprio ao neném. Alternativa comum também é inserir cabos de madeira nas redes para esticar o pano e evitar o sufocamento.

Outra saída sugerida nesta situação seria colocar o colchão no chão ou grades de proteção. Não deixar espaços entre a cama e a parede é imprescindível para que a criança não escorregue e sufoque nesse vão.

IVNA GIRÃO
REPÓRTER

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