ARTIGO: O brutal assassinato de uma criança - Blog do Walter Lima

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11 de ago. de 2014

ARTIGO: O brutal assassinato de uma criança


lgo que vem sendo estampado nas manchetes de jornais,  é a violência infantil. Os dados são alarmantes, e a punição dos envolvidos nos casos noticiados é quase invisível. Pesquisas feitas pelo site de notícias R7 apontam que um em cada quatro casos de violência sexual infantil no País atinge crianças de até um ano e os agressores quase sempre são absolvidos de suas sentenças. Baseados nesses dados, Sheridan Moreira Colasso do curso de Letras da Universidade Estadual do Ceará – UECE, resolveu levantar dados e pesquisar sobre este tema tão polêmico na cidade de Senador Pompeu, no Sertão Central cearense.


Cidade de Senador Pompeu/Ceará/Foto retirada do site CityBrazil

         

                 
Senador Pompeu, cidade pequena do interior,com somente 26 mil habitantes, vivencia esta dura realidade. Em contrapartida, existem pessoas que ajudam as crianças a vencer este mal, como também a conscientizar a população dos malefícios que podem ser absorvidos pela criança quando são violentadas. Uma dessas pessoas é Ana Chrisley, fundadora da ONG Amor ao João.

 

           A ONG surgiu através de observação sobre a necessidade de algumas crianças e adolescentes de amor e afeto. No começo, a fundadora da ONG tinha o anseio de lecionar aulas de reforço com as mesmas, mas viu a complexidade disso, sendo que na época, Chrisley trabalhava como promotora de vendas. Mesmo sem tempo, rascunhou no papel o projeto e o denominou no início de “Semeando o Futuro”.

 


Logotipo da ONG /Página do site Amor ao João

O projeto iniciou suas atividades no Dia das Crianças, em 2013, com uma personagem circense encenada por ela mesma: a Tia Pankeca. A partir daí, o projeto foi ganhando vida.

Uma das grandes motivações para a continuidade do projeto foi o assassinato de uma das crianças com quemChrisley convivia.



Atividades da ONG/Foto retirada do site Amor ao João
“A tristeza dominou meu coração naquele momento, mas logo depois uma grande esperança nasceu. Mostrou-me que não temos tempo a perder. Que devemos lutar com vontade para não perder nossas crianças. O nome do projeto então mudou e agora se chama “Amor ao João”, uma forma de homenagem e protesto contra a violência” – evidencia, fundadora do projeto.

                 O projeto a partir daí começou a tomar forma. Oficinas, palestras, eventos de conscientização são feitas periodicamente. Também a “Tia Pankeca”, personagem criada pela fundadora da ONG, visita e reúne as crianças da periferia da cidade para contar histórias, conversar com elas e trazer a animação através de gincanas.

 


Alguns integrantes da ONG/Foto retirada do site Amor ao João
“Uma das frases que sempre me intrigaram e que ouvimos com frequência foi: Quem se importa? Aapatia e a ignorância, são nossos piores inimigos. Precisamos nos importar, pois a raiz da violência está na ausência do que realmente é essencial e indispensável.  Crianças e adolescente estão vulneráveis por conta do processo de formação de valores que eles estão passando. Em nossa cidade, casos de violência são registrados e muitos ainda são encobertos por falta de informação. A violência, quando não é identificada nem tratada, seja ela física, verbal, de abandono ou sexual, deixa sequelas físicas e emocionais que poderão influenciar no comportamento e nas escolhas para o resto da vida, e se perpetuar, gerando um ciclo de violência social.” – relata Ana Chrisley.


            Mesmo com um grande reconhecimento na cidade de Senador Pompeu, a ONG Amor ao João enfrenta inúmeras dificuldades. A instituição não possui uma sede fixa, onde que ela migra para residências dos integrantes do grupo. Falta também apoio das autoridades para que a mesma possa desenvolver um trabalho de maior abrangência.

 

            A violência contra crianças e adolescentes é assunto sério, e merece um maior espaço na sociedade para a discussão deste assunto, para o levantamento de políticas públicas de qualidade, para que nós possamos ter cidadãos conscientes, que “colocam a boca no trombone” e denunciem para que este ato seja banido de nossas cidades, pois “quem cala, consente”.

Violência Infantil: Quem cala, consente

Escrito por Sheridan Moreira Colasso

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