![]() |
Foto facebook |
Nos
municípios do interior dos estados Brasileiros maioria dos veículos de
comunicação optam por um lado (Grupo político). Dessa forma a imparcialidade
fica ameaçada. Não sabemos se esse foi o caso de Quixadá. Na maioria das
ameaças, querem impedir a liberdade de expressão.Nos últimos meses vários
profissionais da imprensa foram ameaçados e mortos. Alguns deles trabalhavam
para rádios ligadas a determinados grupos políticos que, genericamente falando,
na sua maioria usam os profissionais, as rádios,sites,blogs,e televisão para
conseguir seus objetivos partidário.
Quando
qualquer canal que leve informações diversas deixa de priorizar o
profissionalismo, a ponderação, a ética e a humildade de chagar mais próximo da
verdade, para atacar diretamente determinados opositores ou não, soa estranho
para quem está do outro lado da tela. Além do seguidor-telespectador-internauta
não entender que linha leva o meio, perde credibilidade. Não há tudo ruim e nem
há tudo bom.
Os
políticos, apesar de seus altos salários são muito sensíveis. Têm mais direito
que a população que paga eles. Não gostam que toquem no seu ponto fraco. Ainda
assim, quem decide denuncia-los precisa ter bons "pistolões" (Gente
de influência, amigos autoridades) os chamados muros de proteção. Muitos
profissionais da imprensa esquece desse detalhe e pensa que sozinho pode tudo.
Acabam mergulhando na aventura. Enquanto parte da população na maioria das
vezes, cobra, reclama, não tem coragem de mostrar a cara e ainda se vende em
tempos de eleição. Se quer faz a parte como cidadão. Entretanto, não negamos
que o caminho dos profissionais da imprensa precisa ser revisto. Não só os do
interior.
Nada
justifica vedar, censurar ou calar esses profissionais tão importantes para
nossa sociedade. Defendemos a busca por qualidade no jornalismo, e não
quantidade. A obsessão por quantidade tem comprometido a educação desse mundo
através dos veículos de comunicação.
De
toda a forma é necessário haver mais engajamento dos Sindicatos e Instituições
que lidam com direitos humanos. Não justifica que o 4° poder(De fato o 1º) fique
nas mãos dos patrões que pouco tem feito para valorizar e proteger esse capital
humano. Os baixos salários e a carga excessiva de trabalho tem desestimulado
bastante quem pretende investir na carreira. Haja o que houver, além de
funcionário das empresas, ele pode ser confundido com professor, advogado e até
com os grandes homens que lutaram pelas minorias e em favor da conscientização
humana. Depende da formação. Defendemos que além de profissional da imprensa,
precisamos ser seres humanos, colegas e profissionais abertos ao diálogo. Se
continuarmos fechados, continuaremos fortalecendo o capitalismo
comunicacional.
Não
podíamos imaginar que o berço da escritora Raquel de Queiroz pudesse está
passando por isso. Se fosse viva, já estaria com vergonha do desmonte que
acontece no seu Ceará, principalmente da cultura. O editor do site Revista
Central Jackson Oliveira, conhecido como Jackson Perigoso diz está sendo
perseguido por um ex- secretário da Prefeitura do Município de Quixadá, ligado
a atual gestão. De acordo com ele que é radialista e advogado, foi avisado que
dois homens foram contratados para prejudicar sua vida ou mesmo acabar com ela.
O motivo seria porque Jackson publica matérias com crítica direta a prefeitura
do município. Ainda de acordo com o editor o alerta se comprovou na noite de
sábado,26, quando os suspeitos se aproximaram e pelos movimentos ele sentiu que
poderia ser atacado, quando escapou, de acordo com relato ao jornal O Povo,
dentro da casa de um amigo.
O
comunicador já procurou a Delegacia de Polícia Civil no município e registrou
um B.O (Boletim de Ocorrência). A redação do O Povo, A Secretaria de Segurança
Pública e Defesa Social (SSPDS),confirmou o procedimento. Já o Ministério
Público do Ceará disse ao jornal que não tinha sido notificado, ainda.
A
chefe de gabinete de Quixadá, Aila Carneiro, disse ao O POVO que desconhecia a
situação em que o radialista teria sido vítima. "É tão irrelevante que
ainda não parei para ver. É que ele troca farpas, pois é da oposição. Mas se tiver
acontecido mesmo foi de muito mau gosto", relatou.
A
chefe de gabinete ainda disse que ao jornal O Povo que a Prefeitura de Quixadá
não iria se pronunciar sobre o ocorrido. O presidente do Sindicato dos
Radialistas e Publicitários do Ceará, Adérson Maia, informou que a entidade
ainda não foi comunicada oficialmente acerca do atentado, no entanto ele diz
que o sindicato deve tomar as providências cabíveis.
Adécio
faz um alerta para que os radialistas procurem a entidade em caso de ameaças ou
atentado. "A gente pede que procurem o sindicato, pois é o órgão
representativo", comentou.
CASO
MORTE GLEYDSON CARVALHO
A
polícia prendeu na manhã dessa sexta-feira (25/09.2015), em Senador Canedo,
região metropolitânia de Goiânia, o casal suspeito de participar da morte do
radialista cearense Gleydson Carvalho, em Camocim, em agosto desse ano.
Tiago
Lemos da Silva, de 22 anos, e Regina Rocha Lopes, de 19, estavam foragidos da
justiça e escondidos em uma casa alugada no interior de Goiás.
Tiago,
autor dos disparos que mataram o radialista, confessou o crime e disse que
atirou porque Gleydson "falava demais".
O
terceiro envolvido, Israel Marques Carneiro, conhecido como
"Baixinho", conseguiu fugir.
Antônio
Carneiro Portela e Gisele Souza Carneiro, acusados de oferecer abrigo aos
pistoleiros na época do crime, segue preso em Camocim. Além deles, Daniel
Lennon, que cedeu a moto para o crime, também está detido.
João
Batista, acusado de ser o mandante do homicídio, responde ao processo em
liberdade.
De
acordo com a polícia, o crime teria sido motivado por razões
políticas. Sobre a prisão dos acusados, informação reprodução da TV
Diário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seus comentários. Cautelosamente apreciaremos para liberação.
Configurem crime de calúnia, injúria ou difamação;
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.