Todos os dias vemos nos jornais, blogs e demais meios de comunicação notícias de mortes violentas no Brasil, no mundo e perto de nós. A falta de tolerância e a fragilidade dos bairros menos favorecidos só deixam esses locais em evidência quando são narrados por causa da violência. Violência que muitas vezes começa pelo estado brasileiro quando, seus direitos básicos são negados de alguma forma. Violência que começa dentro da família com os pais xingando e maltratando os filhos. A evolução de novas tecnologias também tem afetado esse problema. Falamos do poder das redes sociais quando são usadas sem controle. As famílias perderam o diálogo.
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As vítimas da chacina dos Bairros de Messjana tinham entre 16 e 18 anos. Foto Adriano Ribeiro |
Onze mortes em um intervalo de três horas e meia em quatro comunidades da grande Messejana em Fortaleza. A apuração dos casos foi determinada como prioridade para a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Entre as linhas investigadas, a morte do soldado Valterberg Chaves Serpa, 32, na última quarta-feira, 11, assassinado ao defender a mulher em uma tentativa de assalto. Ele foi o 13º policial assassinado este ano no Ceará, segundo levantamento da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar no Ceará. Na noite desta sexta, 13, familiares e amigos das vítimas fizeram um protesto pedindo providências e detalhando a vida de seus filhos.
Veja o vídeo em que um pai conta como era a rotina do seu filho.
Maioria dos 11 mortos em chacina eram adolescentes"Ele estava a 30 metros de casa. Ele correu para porta de casa pedindo ajuda. Essa criança morreu nos meus braços", afirmou Catarina Ferreira Cavalcante ao G1 da globo.Pais, amigos e parente das vítimas fizeram protesto na noite desta sexta,13, no Cuca do Jangurussu. Durante o velório de Pedro, na sede de uma empresa de ''táxi amigo'' no Bairro Curió, Catarina mostrou uma declaração de que o filho fazia trabalho voluntário como professor de percussão em uma banda de escola do bairro.Horas após a morte do policial militar Valterberg Chaves Serpa, baleado ao tentar proteger a mulher durante um assalto, começou a sequência de 11 assassinatos na mesma região, nos bairros Lagoa Redonda e Curió e na Comunidade São Miguel.Os jovens que morreram tinham entre 16 e 18 anos.Segundo a secretaria de Segurança Pública, dos 11 mortos apenas dois responderam por crimes leves. Foto de capa reprodução TV Verdes Mares
Posted by Blog do Walter Lima - SIGA on Sábado, 14 de novembro de 2015
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