Quando se fala em violência contra as mulheres ninguém imagina que ela nasce em lugares distintos. Primeiro pode começar dentro das famílias, depois nas grandes indústrias com o massacre do capitalismo e a falta de consciência da sociedade. Em seguida vem a violência praticada pelo poder público que gera violência dentro das famílias. A desigualdade social soma com o caos que só cresce. A corrupção que cai como uma pedra na cabeça das pessoas.
O individualismo reforça a arrogância dos homens e fortalece o autoritarismo. A busca de solução para esse problema ainda é limitada. Tudo começa com a negação de direitos básicos que, gera ignorância, intolerância e afeta a qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros. A valorização e a capacitação dos profissionais, principalmente na área da educação pode ser um passo importante para vê uma luz no fim do túnel e assim começar melhorar.
O individualismo reforça a arrogância dos homens e fortalece o autoritarismo. A busca de solução para esse problema ainda é limitada. Tudo começa com a negação de direitos básicos que, gera ignorância, intolerância e afeta a qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros. A valorização e a capacitação dos profissionais, principalmente na área da educação pode ser um passo importante para vê uma luz no fim do túnel e assim começar melhorar.
Texto acima: Walter Lima
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| Retrato da violência em Senador Pompeu e o reflexo da insegurança há anos. Foto Walter Lima |
Na próxima quarta-feira, dia 25, Senador Pompeu celebra o Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres. Neste mesmo dia, dá-se início à campanha “16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher”, que segue até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, passando pelo dia 06, Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Segundo Ismael Lima, membro do "Instituto Trilhas" a mobilização tem como objetivo gerar o debate sobre o tema, sempre na intenção de possibilitar o empoderamento feminino e assim a redução e o fim das variadas situações de violência praticadas contra as mulheres.
A mobilização acontece desde 1991 em diversos países, e chamam setores do poder público e toda a sociedade civil para o enfrentamento de tal questão. Em Senador Pompeu, a Secretaria Municipal de Assistência Social pretende desenvolver algumas atividades, e a culminância se dará no dia 26 de novembro, às 8h, no Centro de Pastoral N. Sra. de Guadalupe, em um encontro com as mulheres assistidas pelo CREAS e com toda a comunidade.
A campanha este ano ganha uma razão maior em Senador Pompeu por conta dos inúmeros casos de violência na cidade e pelos recentes dados apresentados pelo Mapa da Violência, onde o município aparece na quinta colocação dentre os cem (com população feminina superior a 10.000 habitantes) mais violentos em relação a casos de homicídios praticados contra as mulheres, e na 122ª posição entre os 250 mais violentos, com 32 homicídios por arma de fogo entre 2010 e 2012. Este foi um (grande) motivo a mais que levou o Instituto Trilhas a aderir à mobilização e propor uma série de ações que acontecerão durante esses 16 dias e pretendem chamar toda a sociedade para o debate, afinal, ninguém pode ficar de fora. Poder público, autoridades (do executivo, do legislativo ou do judiciário), instituições religiosas, organizações não governamentais, comércio, associações civis, escolas, todos devem assumir a responsabilidade de transformação da nossa atual realidade.
Colaborou com texto, Ismael Lima
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