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15 de jan. de 2016

OUÇA ENTREVISTA: 'Papa apoia a Teologia da Libertação e fala como nós', afirma Leonardo Boff

Foto reprodução Brasil Atual
São Paulo – Leonardo Boff, pseudônimo de Genézio Darci Boff, é professor de teologia, filosofia, espiritualidade e ecologia. Trabalhou por mais de 20 anos como franciscano, em Petrópolis (RJ), com um pé na academia e outro nos meios pobres. Dessa combinação, nasceu a Teologia da Libertação que, junto com outros, ajudou a formular. Assessora atualmente as comunidades de base, dá cursos em universidades brasileiras e estrangeiras, e escreve com muita frequência. Já tem mais de 60 livros publicados, entre os quais A Águia e a Galinha, editado em diversos países e com mais de 1 milhão de exemplares vendidos no Brasil. No dia 13, oprofessor recebeu o prêmio Averróis pelo seu trabalho pioneiro e compartilhador. No dia 14, completou 76 anos de idade.

Em entrevista a Oswaldo Luiz Colibri Vitta, da Rádio Brasil Atual, o teólogo Leonardo Boff falou sobre vários temas como a Teologia da Libertação, a renúncia de Bento XVI, o novo ambiente da Igreja Católica com o Papa Francisco e o relatório da Comissão Nacional da Verdade.

Em entrevista à revista Caros Amigos, que repercutiu muito, em junho de 1997, o senhor afirmava que a Igreja mentia, era corrupta, cruel e sem piedade. O que mudou no Vaticano hoje e na Igreja Católica?

Creio que houve uma ruptura, palavra que os vaticanólogos e os Papas Bento XVI e João Paulo II nunca aceitaram. Com o Papa Francisco houve uma ruptura porque ele vive da verdade. Tudo aquilo que eu digo nesta entrevista, ele diz e repete, de uma forma mais profunda e radical, dizendo que a Igreja se transformou numa fortaleza fechada, sem janelas e sem portas, quando tem que ser como um hospital de campanha que acolhe todo mundo sem perguntar a religião. É um homem que busca a verdade e não as doutrinas, no sentido de colocar a figura de Jesus no centro e o seu seguimento, e não dogmas e doutrinas que afastam os homens. Hoje, a atmosfera mudou totalmente. Antes, a Igreja não era um lar espiritual. Era um pesadelo para os cristãos e a humanidade. Hoje, ela se transformou em um lar espiritual. O Papa é uma das grandes lideranças mundiais que chamam para a colaboração, para a paz, e se dispõem a dialogar com todas as pessoas, acolhe a todos sem perguntar a procedência, a religião, desde que sejam humanos, e como ele sempre diz, devemos tratar humanamente os humanos, e acolhê-los com carinho e fazer a revolução da ternura. Revolução da ternura significa uma relação generosa e amorosa com todos os demais. Estamos em uma nova fase da Igreja. Na minha interpretação, começa uma nova dinastia de papas do terceiro mundo. A velha Europa tem apenas 24% dos católicos. Todos os demais estão na Ásia, na América Latina e na África. A grande força é o cristianismo do terceiro mundo e, seguramente, vai ter os papas do futuro porque é um cristianismo criativo, que se encarnou nas culturas e tem algo a dizer à humanidade e à globalização.

Ouça a entrevista da rádio Brasil Atual;

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