O relatório da entidade, intitulado de “País Estagnado”, aponta ainda que a população pobre do país cresceu 11% em 2017, atingindo 15 milhões de brasileiros. Ao contrário da desigualdade de renda, este foi o terceiro ano seguido de aumento no número de pobres no Brasil.
Entrevista Walter Lima com a diretora executiva da Oxfan abaixo:
Em 2017, a renda média dos 50% mais pobres da população brasileira foi de R$ 787 mensais, valor menor do que um salário mínimo. Já os 10% mais ricos tiveram um crescimento de 6% em seus rendimentos do trabalho, chegando a média salarial de R$ 9.519.
A ONG mostra que a desigualdade social também aumentou em 2017. Após 23 anos de queda na diferença salarial, a renda das mulheres recuou de 72% para 70% do que ganham os homens no mercado brasileiro.
A desigualdade de renda entre negros e brancos também cresceu. Em 2016, a população negra recebia o equivalente a 57% dos rendimentos médios dos brancos. Já em 2017, esse percentual ficou ainda menor, passando para 53%.
De acordo com o relatório da ONG, o Brasil gastou, em 2016, 22,8% do Produto Interno Bruto (PIB) com os principais gastos sociais: previdência, assistência, saúde e educação. Com esse resultado, o índice retrocedeu ao nível atingido em 2001.
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